Caetité recebeu o projeto Rota da Independência da Fundação Pedro Calmon

“Qual foi o papel do interior da Bahia na luta pela independência?”, foi com este questionamento que o Doutor em História Social, Argemiro Ribeiro, abriu a aula pública, na sexta-feira (29), em Caetité. Estudantes do município tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a função estratégica da cidade na luta pela Independência da Bahia.

Oferecida pelo Centro de Memória da Bahia (CMB), da Fundação Pedro Calmon/SecultBA, a aula pública fez parte das atividades em comemoração a Independência do Estado, e teve todo o suporte da Prefeitura de Caetité, por meio das Secretarias Municipais de Educação e de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo.

A aula começou na Sede do Arquivo Público do Município, na Praça Dr. Deocleciano Teixeira. A pé, os estudantes passaram pela Câmera de Vereadores, que na época era a Casa de Câmara e Cadeia, e chegaram na Catedral de Senhora Santana, igreja que tinha forte influencia na região, localizada no centro da cidade.

Para Argemiro, Caetité foi fundamental na luta pela independência. “Se a região do Recôncavo foi importante nesse processo de liberdade, o povo do Alto Sertão também tem muito do que se orgulhar, porque foi por aqui que passaram as armas e os alimentos que abasteciam os cerca de 24 mil soldados que lutaram pela Independência da Bahia”, afirmou. Ainda segundo o professor, a participação popular teve fator de destaque na batalha. “A população doava o que tinha. Enviaram para Cachoeira alimentos, mantas para saldados, algodão e animais para abastecer os batalhões”, ressaltou.

A professora de geografia da Escola Municipal Manoel Lopes Teixeira, Elisete Dias, gostou da proposta da aula pública, “porque tiraram os(as) meninos(as) da sala de aula e os fizeram percorrer os caminhos da cidade histórica. Eles conheceram o que foi realmente o Dois de Julho”, afirmou Elisete.

Já a estudante do 6º ano do Grupo Escolar Senador Ovídio Teixeira, Lorenna Araújo (14), a aula foi mais especial. A jovem nasceu em São Paulo e se mudou com a família para Caetité há quatro anos. “Gostei da forma que o professor passou as informações. Aprendi um pouco mais sobre a história da cidade que moro hoje e aprendi a gostar”, confessou Lorenna.

Deixe um comentário